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sexta-feira, 11 de julho de 2014

Aluna de Pedagogia

Olá pessoal.
Quero aqui compartilhar com vocês, a alegria.
Quando criei o Blog, foi pensando na minha formação, antes na Ciências Sociais, hoje na Pedagogia.
O que me fez procurar a Educação na verdade, foi a identificação e o contato que esta tem com o publico infantil. Por gostar de estudar sobre a Infância, pensei logo, que na Pedagogia pudesse me dar este norte.
Não desfazendo a Ciências Sociais, mas no momento da graduação o foco do curso não era esse e na instituição em que eu cursava, não tinham professores pensando nessa área, ainda.
Quando me inseri no curso de Pedagogia, continuei sentido essa carência, mas já em porcentagem bem menor. Mesmo que na instituição onde me encontro, já venham se apoderando, timidamente, sobre a questão da Primeira Infância, não sera na graduação que irei deleitar-me das teorias que precisamos para discutir, investigar e investir no tema.
Mas já posso adianta-los, de que existem muitos estudos se esforçando e contribuindo para colocar a Primeira Infância em evidência.
Será aqui no blog que irei compartilhar algumas das minhas aquisições teóricas a respeito das Políticas voltadas a Primeira Infância, as contribuições da Sociologia da Infância que hoje se espraiam pelo mundo científico e sempre com o foco na Educação.
Serão sempre bem vindas as contribuições, as críticas e principalmente a participação dos seguidores!
Abraço

sábado, 26 de novembro de 2011

Apresentando...

Esse blog anseia aprofundar meus próprios conhecimentos acerca de temas relativos aos estudos sociais da infância, focando nas atuações das crianças na sociedade através de seus brinquedos e brincadeiras. 
Para inaugurar o "SociaBrincando", cito duas importantes considerações que se fazem presentes em minhas reflexões sobre a(s) criança(s) e a(s) infância(s):
"Brincar de casinha é algo que certamente faz parte das nossas lembranças de infância. Através de cortinas que tocam o chão, por baixo das pontas da toalha que cobre a mesa da sala, por entre caixas de papelão que se amontoam, momentaneamente, em algum canto da casa, num degrau da escada, no vão entre dois móveis, no galho largo de uma árvore... Ou então usando panelinhas, pratinhos, paninhos, bonecos em miniatura, que se vestem, despem, são alimentados e banhados, adormecidos ao colo ou na caminha. E, ainda, investindo-se de vários papéis que interagem em histórias fabulosas e sem fim, cujo cenário pode ser casa, mas também castelo, ninho, loja, zoológico, posto de gasolina, portaria de condomínio, banca de feira, festa, pronto socorro, escritório, escola, gruta, navio pirata, cabaninha..." [NUNES, Angela. No tempo e no espaço: brincadeiras das crianças A'uwe Xavante. In: SILVA, Aracy L. da; NUNES, Angela; MACEDO, Ana V. L. da. (Orgs.). Crianças Indígenas: Ensaios Antropológicos. São Paulo: Global, 2002, p.89-90] 
"(...) Aqui, quero salientar que a produção infantil de cultura de pares não é uma questão de simples imitação ou apropriação direta do mundo adulto. As crianças se apropriam criativamente de informações do mundo adulto para produzir suas próprias culturas de pares. Tal apropriação é criativa no sentido de que se entende ou desenvolve a cultura de pares; as crianças transformam as informações do mundo adulto a fim de responder às preocupações de seu mundo. Dessa forma, contribuem simultaneamente para a reprodução da cultura adulta. Assim as culturas de pares infantis têm uma autonomia que as tornam dignas de documentação e de estudo por si." [CORSARO, William. A estrutura da infância e as reproduções interpretativas da criança. In: Sociologia da Infância. Porto Alegre: Artmed, 2011, p.53]

A partir disso, estabeleço o tema deste blog, centrado especialmente na sociologia da infância sem desconsiderar os temas transversais e o diálogo interdisciplinar que surgirá. 
Indo além desta página na web, espero que as idéias aqui postadas possam incitar diferentes debates entre pesquisadores - seja por meio virtual ou real - e que contribua para nosso desenvolvimento enquanto pesquisadores da área das ciências sociais.

Sintam-se à vontade para comentar.